
Categoria: Artigos
Data: 27/04/2025
“E, assim, este homem, Mica, veio a ter uma casa de deuses...” (Juízes 17.5)
O nome Mica testemunha que só há um Deus, “quem é como o Senhor nosso Deus” é derivado do nome. Porém, no caso da família de Juízes 17, apenas o nome conferiu esta santa verdade; a conduta, porém, não. Esse homem da região montanhosa de Efraim construiu uma casa de falsos deuses, um centro de idolatria. Ele furtou a própria mãe e não foi por ela repreendido (Jz 17.2).
O período dos Juízes na Bíblia foi marcado por extrema instabilidade, tanto no governo, quanto na fé. Degeneração moral, ameaças estrangeiras e desunião nacional davam o tom daquele tempo. O povo de Deus vivia um relacionamento cíclico com ele: ora se afastava, ora se aproximava. Os valores morais e espirituais foram abandonados e Mica fez parte dessa corrupção. Aprendemos com essa família os malefícios da idolatria.
Esse é um problema muito atual. No Novo Testamento, João já havia identificado o pecado e aconselhado: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21). Torna-se um ídolo tudo o que ocupa o lugar primeiro em nossa vida, posição esta que deve ser exclusiva do próprio Deus. A tendência humana, desde Gênesis, é cair nessa armadilha. Registra-se que Raquel furtou ídolos de seu pai (Gn 31.19). Um adorador não tem espaço para ídolos em sua vida. Somente ao Deus a glória.